Alexa e outras tendências na era da Inteligência artificial

Facebook
Twitter
LinkedIn

Filmes como A.I Inteligência artificial (Steven Spielberg, 2001), Ex Machina (Alex Garland, 2014) e O exterminador do futuro (James Cameron, 1984) são produções que já demonstravam o poder da robótica e do mundo computadorizado, cujas experiências pessoais se modificaram e se moldavam por meio da tecnologia.

Saindo um pouco das telas do cinema, a realidade da Inteligência artificial é um tanto diferente, e talvez mais diversificada e menos maléfica, se comparada aos filmes hollywoodianos. De maneira geral, a Inteligência artificial é a capacidade que uma máquina ou dispositivo eletrônico possui de imitar o pensamento humano. Desta forma, os dispositivos são formulados de um jeito que desempenham determinadas funções sem a interferência humana, como um auxiliador de tarefas. 

E quais seriam essas funções? Não há uma resposta pronta, pois suas aplicações tornam-se cada vez maiores, com o passar do tempo. Há máquinas que realizam tarefas muitas vezes super complexas, resolvendo problemas com milhares de variáveis, ao invés de apenas uma. Entretanto, elas sempre irão funcionar desta maneira: a partir de uma programação prévia, um código que considera essas variáveis, e que processa os dados e determina o que fazer em cada situação. 

Quando falamos de tendência, estamos falando de uma fase na tecnologia que veio para ficar. Ao nos comunicarmos pelas redes sociais, por exemplo, já estamos utilizando – ainda que sem perceber – a inteligência artificial. O facebook possui DeepText em sua plataforma, que consiste em um mecanismo de compreensão de texto que entende as preferências do usuário, com base em suas postagens. Além disso, a AI da rede social também remove imagens consideradas impróprias, como pornografia, entre outros. 

Os usos da AI são diversificados. Na indústria, há equipamentos que fabricam e conferem produtos, sem serem operados por mãos humanas. Programas de GPS usam AI para monitorarem melhores estradas para os usuários. A AI também existe em carros autônomos, que não precisam de motoristas para guiá-los, e isso só é possível graças a sensores que fornecem dados para os algoritmos orientarem o movimento dos automóveis. Indo um pouco mais além, temos as instituições financeiras  – como os bancos – que também utilizam algoritmos para analisar dados do mercado e se relacionar com seus clientes, de acordo com os dados. O google também é uma empresa que utiliza – e na verdade abusa – da AI para conhecer suas preferências. Um exemplo são as lojas virtuais e as propagandas de produtos que aparecem em suas pesquisas. 

Por fim, em se tratando de grandes corporações, temos a Amazon. Seu foco principal na AI é sua assistente de voz digital Alexa. Um pouco menos conhecida que a Siri, Cortana ou Google Assistente, a tendência é que, apesar disso, ela comece a ficar mais conhecida. Alexa foi produzida em 2014, como uma caixa de som inteligente. Seu diferencial está em seu foco em atender o usuário em suas tarefas do dia a dia, como configurar alarmes, informar a situação do trânsito, a previsão do tempo, além de programar músicas que o usuário queria escutar. Outro diferencial da Alexa está na sua compatibilidade com vários sistemas operacionais, como Android, Windows e Iphone. 

Como funciona a Alexa? Basicamente, o usuário precisa de uma palavra de ativação para despertar a assistente que vai acionar o comando, podendo ser palavras como “Amazon”, “Echo” ou o próprio nome dela, que sabemos ser Alexa. E aí, é só começar a testá-la em seus dispositivos eletrônicos, como o microondas, lâmpadas, geladeiras, televisão, e por aí vai… Claro que a Amazon também iria querer um lucro com a venda da Alexa, já que a mesma também possui uma forma rápida de comando de compra direto na Amazon. 

Querendo ou não, a Inteligência artificial já faz parte de nossas vidas, facilitando nossas vivências e nossa rotina que – cá entre nós – por vezes é bastante corrida. Saber utilizar, reconhecendo seus limites, também é importante. Acredito que mais que estar inserido na tecnologia, nós também não podemos nos esquecer de nós mesmos e de nossos momentos para conosco. 

Mais para explorar

Comentários

plugins premium WordPress